terça-feira, 30 de setembro de 2008

APRENDENDO TRABALHAR EM GRUPO

Este comentário postei no diário de bordo do nosso grupo:
Hoje, nos reunimos no pólo na expectativa do bate-papo com a professora Liliana. Mas snif, snif, esqueceram de nós... A Elci, a Ivone e eu aproveitamos o encontro para trocar idéias, inclusive, com as colegas Fabiana e Simoni, pelo MSN. Foi um encontro muito interessante que nos fez perceber o quanto o grupo está integrado e empenhado na realização do trabalho, que está sendo muito desafiador. Através dele estamos aprendendo a trabalhar em equipe e, na maior parte do tempo, à distância.Trabalhar em grupo é extremamente difícil, pois precisamos ouvir os colegas, fazer as nossas ponderações e chegar a um consenso, a um ponto de vista que contemple o entendimento da maioria. Essas trocas, debates, discussões são um processo fundamental para o crescimento.
Márcia Fabiane Menezes

Reflexão

Num comentário feito à uma atividade de psicologia recebi alguns questionamentos que considero interessantes e por isso resolvi registrá-los no meu portifólio e também, a reflexão que fiz a cerca destes.
"senti falta de exemplos de como as pessoas vivenciam os aspectos menos saudáveis das etapas. Por exemplo: como percebes o isolamento no adulto jovem e a estagnação no adulto maduro? No final do teu trabalho trazes uma citação em relação ao trabalho clínico possível a partir da teoria de Erikson. E na educação, que contribuições essa teoria pode trazer?"
Pelo que entendi, o isolamento no adulto jovem acontece quando a pessoa não constitui família ou não tem um grupo de amigos com quem se preocupar ou se responsabilizar, então passa a ter essa sensação se isolamento.E a estagnação do jovem adulto penso que é quando a pessoa não chega a generatividade e se fecha em si mesmo, não conseguindo se preocupar com os demais familiares, amigos, se exclui da vida social e passa dar ênfase a determinadas coisas voltadas para si mesmo. Esta teoria pode contribuir na medida em que a interação entre professores e alunos ajuda a estabelecer uma relação de confiança entre ambos, pois, mesmo aluno tendo dificuldades se o professor for um incentivador e acreditar no potencial destes, com certeza irão desenvolver suas potencialidades.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

PPP, CURRÍCULO, AVALIAÇÃO E REGIMENTO ESCOLAR

O projeto político pedagógico é parte das políticas educacionais, é um documento provisório que afirma publicamente aquilo em que determinada comunidade acredita numa determinada prática educativa, este é provisório ou seja é flexível e deve estar sempre em reconstrução ou atualização através da participação de todos os segmentos da comunidade escolar: pais, professores, funcionários e alunos. este será determinado pelas concepções que temos de processo de ensino aprendizagem, de aluno de mundo, de sociedade e de currículo. O currículo vai organizar os tempos e espaços em que a escola vai desenvolver os conteúdos ou disciplinas levando em conta, o regimento da escola, e este deve estar de acordo com o regimento padrão do município.
A idéia de avaliação nasceu com a pedagogia tradicional e ainda se presente na maioria das escolas e segundo esta concepção a avaliação se dá apenas por meio da aplicação de instrumentos como questionários,provas, trabalhos escritos em geral em períodos regulares (bimestre, trimestre ou semestre), verificar a quantidade de informações e classificá-los com uma nota. No entanto, quando a concepção vai além da classificação, preocupando-se com o processo de aprendizagem do aluno ao longode todo o desenvolvimento curricular e ocorrendo por meio de um acompanhamento do aluno com o objetivo de reorientá-lo a cada dificuldade encontrada, situa-se numa perspectiva formativa e auxilia trazendo a realidade:
1)- A problematização, pois, se o aluno não está bem neste processo é um indício de que há necessidade de melhoria no planejamento docente;
2)-Permite a intervenção imediata no processo de aprendizagem;
3)-Permite também e reconstrução do currículo em desenvolvimento e dinamiza o atendimento das necessidades dos alunos.
A LDB prevê a progressão continuada e reclassificação dos alunos segundo alguns critérios com o objetivo de inclusão dos alunos.
A mobilidade escolar ou a conhecida transferência também e objeto de
regramento na LDB e em outros instrumentos normativos do CNE e dos Conselhos
de Educação Estaduais e Municipais.
Uma leitura mais cuidadosa do artigo 24 da LDB nos oferece indicativos de
que a escola hoje possui os instrumentos legais e normativos para exercitar sua
autonomia também no terreno do currículo e da avaliação da aprendizagem.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

APRENDER PARA COLABORAR

Refletindo sobre a importância de retomar os processos históricos, compreender conceitos tão complexos, estar conscientes dos direitos e deveres na prática comecei a me questionar: como esses conhecimentos fariam a diferença na prática?
E cheguei a conclusão que precisamos ser profissionais conscientes de tudo isto para poder colaborar ativa e criticamente nas decisões administrativas, pedagógicas e financeiras da escola, ajudando assim, a promover a participação efetiva de todos os segmentos da escola nas tomadas de decisões e garantir que o trabalho realizado seja de acordo com a realidade e as necessidades da comunidade.

IMPORTANTE PARA VIVERMOS BEM

Estive lendo algumas postagens, a linda mensagem que a Roseli nos presenteou(na verdade já havia lido a semana passada, mas já não dava mais tempo para comentá-la), a letra da música que a Márcia colocou do Jota Quest, que por sinal eu adoro e concordo com vocês, especialmente quando a Márcia fala em sermos compreensivos e tolerantes com as pessoas e penso que esta tarefa é difícil e que para conseguirmos isto precisamos aprender primeiro a ser tolerantes com a gente mesmo, aprender com os nossos erros e fazer deles degraus para o nosso crescimento como pessoa. Eu passei a observar mais atentamente as crianças com quem convivo, a me observar e também algumas pessoas que estão chegando na fase da velhice, percebi algumas/ características ou comportamentos descritos por Erikson nestas fases. Estas leituras, observações e reflexões com certeza contribuiram muito em todos os aspectos de minha vida. Precisamos estar sempre em busca de realizar os nossos sonhos e eles começam quando a gente é criança e para tenhamos forças e esperanças precisamos mantê-los vivos por toda a nossa vida e que se Deus permitir será até a velhice.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

GESTÃO DEMOCRÁTICA X GESTÃO PATRIMONIALISTA

Pelo que entendi, os indicadores da gestão democrática são incompatíveis com os indicadores da gestão patrimonialista, justamente, pelos princípios que regem a gestão democrática que é de participação de toda a comunidade escolar na tomada de decisões que dizem respeito às dimensões administrativas, financeiras e pedagógicas da unidade escolar.
Segundo a análise de Benno Sander, a gestão democrática tem como base enfoque sociológico indica a primazia do critério político da efetividade, objetivando respostas às demandas e necessidades do cidadão. Este enfoque leva em consideração o contexto social, político e econômico onde é exercida a atividade administrativa. Sander acrescenta que seus estudos apontam, para além dos quatro enfoques salientados, a consolidação de um outro enfoque, o cultural.
Então, estes enfoques que a gestão democrática considera relevantes para a melhoria da educação se contrapõe a todos os indicadores da gestão patrimonial que tem como base à ênfase organizacional e tecnicista, bem como ao reducionismo normativista da busca da eficiência pela racionalização de processos.

REFLEXÃO SOBRE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Percebo que na minha cidade ou mais especificamente na escola onde trabalho estamos “engatinhando” neste processo de se tornar uma escola realmente democrática, no entanto, “buscamos” trabalhar a partir da realidade e das necessidades dos nossos educandos e entendemos como algo importante para isto acontecer é necessária esta construção coletiva que caracteriza a gestão democrática. Então, um dos maiores desafios é a participação mais ativa e consciente de todos os professores que atuam diretamente com alunos. É necessário que tenhamos a coragem de dizer não a determinados “vícios”que estão atrelados às políticas voltadas para o patrimonialismos e que muitas vezes estão mascaradas atrás de fachadas democráticas que servem somente para privilegiar e contemplar os interesses de uma minoria. Nós professores precisamos levantar bandeira e buscar mais qualificação profissional, procurar estar atento e participar ativamente de todas as decisões referentes à escola e as políticas educacionais. E, para finalizar esta reflexão deixo uma citação que considero muito oportuna para este momento, pois, precisamos nos qualificar para participar com qualidade deste processo e para isso.
Precisamos iluminar nossos caminhos, a nossa mente com leituras...
(Danilo StrekBrandão)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Olha, foi a primeira vez que parei para pensar nos estágios de desenvolvimento do ser humano e, na verdade, se fizer uma retrospectiva, pensando por exemplo, nos meus filhos desde o nascimento, até agora, em mim já na fase adulta, nos meus pais que já se enquadrariam lá no sétimo estágio ou nos meus avós que já estão passando pelo oitavo estágio de desenvolvimento existiram ou existem muitos aspectos e características apresentadas por Erikson, sobre cada uma. Mas eu vou colocar como exemplo, o sexto estágio/vida adulta que é o estágio pelo qual estou passando adulto jovem, segundo Erikson, que já não precisamos da aceitação de um grupo, já possui mais firmeza e segurança. Vontade de se constituir uma família e achar a pessoa certa para dividir a vida. Depois, se isso se concretizar existe uma grande preocupação com os filhos. A pessoa já possui maturidade profissional e trabalha para atender as necessidades da sua família. Neste estágio, alguns estão em constante aperfeiçoamento e outros se acomodam. Certamente, Erikson tem razão.

PENSANDO A EDUCAÇÃO COM MAIS CONSCIÊNCIA

A semana passada tivemos uma aula presencial, na minha opinião, muito importante, das disciplinas de organização do ensino fundamental e organização e gestão da educação. Estas duas interdisciplinas me ajudaram a entender melhor alguns avanços na luta pelo direito ao acesso de uma educação de qualidade, garantindo não apenas o acesso à escola, mas também ao conhecimento e a uma maior participação nas definições educacionais.através da gestão democrática que passa a ser parte
integrante da luta por educação de qualidade. Mas principalmente, entender que não bastam apenas leis ou discursos democráticos, mas mudanças para práticas democráticas. Na minha opinião, o primeiro passo, é através da participação,(que é uma a forma de se fazer parte, se incluir como sujeito, colaborar e contribuir idéias e ações pra que mudanças e melhorias aconteçam) a começar por nós professores, nos qualificando, nos posicionado e buscando soluções para os problemas educacionais junto a comunidade escolar. E que tenhamos o mínimo de consciência política e coragem para isto, pois, se não tomarmos,os esta atitude é porque na verdade não queremos nos comprometer.